quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma porção: Redes Sociais

Enquanto não sobra um tempinho para postar aqui meus textos sobre as queridinhas da nuvem, deixo registrado este parágrafo de uma postagem do FBDE.

"Segundo: o ponto importante é saber que alcançar seus consumidores no Facebook e Twitter, por exemplo, pode até parecer simples num primeiro instante, mas a grande dificuldade que se impõe para uma empresa é mantê-los atentos aos seus produtos ou serviços, e isso pede não apenas muita criatividade nas ações, como também conteúdo de qualidade e interatividade com transparência".

O que está sendo dito por muitos, mas pouco planejam e executam!

Fonte: FBDE

terça-feira, 1 de maio de 2012

Marketing de Serviços: a conta dos 9

Entendemos como Marketing de Serviço as ações voltadas a vender e trocar bens entre marcas e consumidores os "produtos" com características bem peculiares, os serviços. Devido à complexibilidade e o valor que os serviços possuem perante seus consumidores, estratégias de Marketing de Serviços costumam enfrentar algumas barreiras quando planejadas e aplicadas. A compra de um serviço acontece anterior ao seu consumo, impossibilitando o consumidor a experimentar e comprovar sua qualidade com totalidade.

"Os serviços aumentaram drasticamente nos últimos anos. Atualmente, são responsáveis por quase 79 por centro do produto interno bruto norte-americano. E o setor de serviços está crescendo. Estima-se que em 2014 quase quatro entre cinco empregos nos Estados Unidos serão nesse setor. Os serviços estão crescendo até mais aceleradamente na economia mundial, representando 37 por centro do valor de todo o comércio internacional". (KOTLER, 2007, p. 216)

Nosso dia a dia é acompanhado por muitos produtos, desde a cama em que dormimos até a comida que nos alimenta. Mas também somos envolvidos pelos serviços, as empresas que abastecem nossa residência de água e luz, o transporte público, a escola que frequentamos...

O setor de serviços é muito variado!

Organizações governamentais (tribunais, hospitais, corpo de bombeiros, escolas...)
+ particulares sem fins lucrativos (instituições de caridade, museus, igrejas...)
+ empresariais (bancos, companhias aéreas, consultórios médicos, imobiliárias, varejistas...)
oferecem o montante de serviços que consumimos.

Vamos a conta dos 9...
4 características identificadas definem os serviços:
1) inseparabilidade: a prestação do serviço não acontece independentemente de seu provedor (marca, mão de obra...);
2) variabilidade: sabendo que, na maior parte das vezes, o serviço necessita de um indivíduo para que aconteça sua execução, a sua qualidade é variável conforme quem, como, onde é exercido;
3) perecibilidade: não podem ser armazenados para venda ou uso posterior;
4) intangibilidade: não podem ser vistos, tocados, provados, ouvidos ou cheirados antes da compra.

Já a cadeia de valor conta com 5 elos:
5) qualidade do serviço interno: seleção e treinamento de qualidade superior, ambiente de trabalho de alta qualidade e forte apoio àqueles que trabalham diretamente com os clientes, o que resulta em...
6) funcionários contentes e produtivos: funcionários mais satisfeitos, leais e esforçados, o que resulta em...
7) serviço de maior valor: criação e entrega de valor e de serviço mais efetivos e eficientes ao cliente, o que resulta em...
8) clientes satisfeitos e fieis: clientes satisfeitos que permanecem fieis, compram regularmente e dão referências a outros clientes, o que resulta em...
9) crescimento saudável da lucratividade dos serviços: desempenho superior da empresa prestadora de serviços.

Conceitos de Marketing Interno e Marketing Interativo se aplicam a esse contexto, por motivar e integrar os prestadores de serviços à sua execução e por aproximar os públicos envolvidos a experiência do consumo.

Referência________________________________________________________________________ KOTLER, P. & ARMSTRONG, G. Produtos, serviços e estratégias de branding in Princípios de Marketing. 12ª edição, Editora Pearson Education do Brasil, 2007.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Futuro do profissional de Marketing


Em 2008 a falência do tradicional banco dos Estados Unidos Lehman Brothers, seguindo da falência da maior empresa seguradora AIG-American Internacional Group, deu início à chamada “Grande Recessão”. O efeito da crise financeira foi rápido e causou um grande impacto nas empresas no mundo todo, principalmente na Europa com a redução do PIB da Zona do Euro em 1,5% em relação ao trimestre anterior.


Com a adoção de políticas econômicas intervencionistas, o governo americano injetou bilhões de dólares na economia, salvando a seguradora AIG e assim conseguindo estabilizar a crise que novamente se espalhava pelo mundo. Embora o governo americano tenha intervindo na economia, a taxa de desemprego nos Estado Unidos foi de 5% para 10% nesse mesmo período.
Assim sendo, o conhecimento advindo do tratamento dado a crise financeira mundial transformou o consumidor, que agora economiza mais para épocas de crise. Esse “novo” consumidor compra produtos e serviços de baixo custo e perdeu a confiança em grandes empresas por conta das crises anteriores. As atitudes desse “novo” consumidor esta condicionada ao desenvolvimento do Marketing Digital que pode ser conceituado como a utilização da tecnologia como principal estratégia para fazer com que a sua informação se propague rapidamente para grandes públicos.

Atualmente existe mais de dois bilhões de pessoas conectadas a internet, compartilhando informações, trocando experiências, buscando diversões, por meio de Portais, Blogs, Mídias Sociais e buscadores. Agora, a força está no Marketing boca a boa. As pessoas confiam umas nas outras e o input final da compra é gerado muitas vezes pela indicação e experiências de outras pessoas.

O breve cenário exposto instigou o seguinte questionamento: Qual será o futuro do Marketing? No “novo cenário” visando o comportamento do consumidor vemos o Marketing 1.0 e Marketing 2.0 com muita relevância; desenvolver e especificar o produto, criar um posicionamento, definir missão, visão e valores da empresa, criar um diferencial e, principalmente, pensar na satisfação do cliente. Porém, temos que pensar no marketing como uma forma de se conhecer, observar e analisar o comportamento do consumidor, mergulhar fundo nas ferramentas online e deixar que o público mostre as diretrizes que o profissional deverá tomar.
Aplicando o conceito de Marketing Digital junto ao “futuro do marketing”, podemos planejar as seguinte ações para o seu negócio:
1 - Crie um site relevante:
• Pense no que o consumidor quer saber;
• Elabore conteúdos relevantes;
• Crie interatividade, dando importância para opinião do seu público;
• Divulgue seus conteúdos em Mídias Sociais, Imprensa, diretórios e Blogs.

2 – Mídias Socias
• Analise em quais mídias sociais o seu consumidor está;
• Faça contato diário com seus seguidores (Colocando informações relevantes);
• Mostre se aberto a crítica, mostrando rapidamente a solução;
• De importância para idéias novas;
• Crie promoções que beneficie o consumidor;

3 – Email Marketing
A construção da sua mala-direta é um patrimônio para a sua empresa, aproveite estabeleça um contato semanal e de preferência que envolva os seguintes itens:
• Divulgue promoções para beneficio do consumidor
• Divulgue novos conteúdos relevantes como artigo e notícias
• Divulgue campanhas e ações de descontos
• Crie sempre uma propaganda que definam bem sua missão, visão e valores.

O contato diário e aberto vai mostrar para o seu consumidor que sua empresa é comandada por pessoas de carne e osso e que a opinião dele é importante. Olhar para esse novo cenário e perceber que o modo de se expressar do Ser Humano mudou, que suas defesas ganharam forças a partir de um click. As empresas precisam rever detalhes emocionais e espirituais do consumidor, pensar em soluções para problemas sociais do Mundo.

Esse conceito envolve as definições do livro Marketing 3.0 escrito por Philip Kotler, que em uma passagem cita as seguintes palavras: “Em épocas de crise econômica global, o marketing 3.0 adquire relevância ainda maior para a vida dos consumidores, na medida em que eles são afetados por rápidas mudanças e turbulências nas esferas social, econômica e ambiental”.

Não tenho o hábito de reproduzir posts no blog, prefiro postar com as minhas próprias palavras. Mas a falta de tempo livre e a qualidade do post já justificam.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Elas estão sempre apresadas

O ruído dos saltos pisando um a um, em velocidade extrema, é perceptível aos ouvidos apenas nos primeiros minutos. Depois dos 15 primeiros já foram tantos toc-toc-toc que já sabemos que cada uma está indo e vindo de lá para cá. Os pés sinalizam que a engrenagem do sistema está funcionando. Já as mãos realizam a logística da papelada de um setor para o outro. Graça da tecnologia que minimizou o peso carregado por elas. Hoje são poucas folhas e mais árvores, mais tempo de trocar aquela ideia. Mas elas gostam de carregar a quantia de papel que ainda resiste à tecnologia. Sabe o por quê? A cada viagem, é um passeio, um tempo para pensar, colocar no lugar as próximas ações e receber vários descarregamentos de informação. Um blá-blá-blá vindo de todos os lados.

Eu ainda não sei se prefiro escutar as gargalhadas ou os toc-toc-toc do ir e vir.
Aos poucos aprendemos identificar a velocidade de cada passo e o que ele quer dizer. Aos poucos sabemos quem está se aproximando da porta. Aos poucos, também, identificamos a felicidade ou a tristeza no posicionamento dos ombros. O sorriso ou a ausência dela.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Comunicação no Terceiro Setor

Não é área. Não é função. Não é um setor ou departamento. É comunicação. Essa que todos seres animados executam ao expressarem-se por um som, gesto, imagem ou ritual. São variados os processos para que a mesma alcance o seu alvo com êxito. Também são variadas as suas finalidades.
A cultura e a filosofia de uma sociedade ou marca é expressa e posicionada conforme os veículos, o modo de usufruir de todos os meios comunicacionais adequados. Mais do que nunca, as marcas precisam planejar, e muito, a sua estratégia de comunicação. Isso porque o inconsciente, o consciente a mente dos seus públicos já estão marcados por diversas outras marcas e experiências.

O livro Gestão da Comunicação sugere que as marcas estejam associadas a uma tendência de grande impacto, a sustentabilidade. O chamado Terceiro Setor, ONG's e até mesmo programas socioambientais das empresas, quando bem planejados e fonte de bons resultados, auxiliam no posicionamento da marca associada. Já que a imagem de marca ecológica e socialmente correta agrega mais valor ao produto e/ ou serviço prestado.

Conforme Castro, no capítulo 5, página 74, os consumidores podem fidelizar-se a uma marca pela sua cultura e filosofia, sendo assim adquirindo bens culturais, em vez de simples mercadorias.

"Tributários desses estudos pioneiros, outros autores hone analisam, por exemplo, estratégias publicitárias que buscam associar significados sociais e bens intangíveis como marcas e serviços".

A gestão desse segmento da comunicação enfrenta algumas crises, por exemplo, quando a marca é mediadora entre os setores, políticos, econômicos e tecnológicos com seu público, a mesma associa sua imagem a tais segmentos. Tornando-se vulnerável a fortes crises. Porém, a gestão da comunicação no Terceiro Setor é capaz de proporcionar conhecimento e midiatização de uma cultura de massa.

As possibilidades da gestão de comunicação, o Terceiro Setor e as tendências mercadológicas são extensas, e quando focadas e planejadas conforme o comportamento de seu público podem proporcionar muito mais do que simples vendas. Atualmente, relacionar-se com seu consumidor é fazer parte um grupo cultural, de uma troca de bens e valores.

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Correção e aperfeiçoamento virão depois, como também a Bibliografia. Agora as outras atividades da Cadeira me chamam.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

É ou não é?!

Na volta do feriadão mais esperado por todos não poderíamos descartar e não usar a favor de nosso status social tudo aquilo que vivenciamos e todas as experiências positivas, não é?! (faltaram algumas vírgulas nessa frase, você, leitor, pause quando esgotar o seu fôlego)

O que fazemos durante tantos dias de folia?!

Sambar?













Estudar?














Ir a uma praia?
 













Na serra?















Ficar em casa?












Vai dizer que não é assim que você faz parecer?!

Bem, o que fazemos durante esse período é relevante para nós, não para os outros. Mas, quando voltamos a realidade tudo se transforma em conteúdo de exibicionismo, em tempo real ou pós-feriadão. Experiências únicas ou do cotidiano quando exibidas influenciam o conceito daqueles que estão inclusos no círculo social. Puro marketing pessoal. Vai de cada um se posicionar conforme sua personalidade e princípios. Alguns potencializam para mais, outros apenas compartilham.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quando seu nickname for descartável!

Após as impressoras 3D do último post e ao visualizar o infográfico que exemplifica o processo de um conteúdo que torna-se viral, do @vini_pinto, algo me indagou a escrever.

O material do infográfico super beleza e bacana, mas o que me chamou atenção é a forma que ele se apresenta e gentilmente também sua namorada, a tal de @samara_arruda. Não há nada de errado no nome da moça ou na apresentação...

Na sociedade em que vivemos aqueles que se comunicam através de palavras, audição e dicção se nomeiam entre si nos cartórios e aos poucos, conforme seus hábitos e personalidade, vão adquirindo apelidos. Entre os surdos e mudos torna-se mais prático identificar cada qual com um gesto específico, como um apelido, por exemplo.

No meio digital, globalizado e informatizado que estamos nos inserindo, ou estão nos inserindo, será possível que daqui a 30 anos ou "x anos", seremos identificados com _ @ - . abreviações e possuiremos o poder de ir até nossas configurações e trocarmos o que ainda, para nós meros mortais do século XXI, é o que temos de mais valioso: o nome?!

Participei de uma palestra cujo título explica-se por si só "Vendendo e se relacionando com clientes no mercado competitivo e marcado por mudanças". Comecei a escrever esse post ontem (23/01) e durante alguns momentos da palestra quando assuntos relacionados a informação, tecnologia, mudanças, velocidade, tendência, interatividade para substituir a comunicação, esse breve pensamento me veio a tona novamente - como uma metáfora. Claro que não seremos compostos por configurações eletrônicas (ou sim?) e nem mesmo o nosso documento de identificação será substituído em tão pouco tempo (30 anos é pouco tempo, certo?!). Fica entre meus pensamentos e quem ler: como as marcas nos perceberão no futuro? Elas ou nós seremos descartáveis como um nickname do twitter? Qual a experiência que as mesmas nos proporcionarão? Nós amaremos elas mais ou menos?

E aí quando todos os produtos possuírem as mesmas características, funções, vantagens e benefícios, será, ainda mais, o relacionamento e as experiências os diferenciais. A única ferramenta que poderá ser ajustada a este novo contexto é o humano - ele com o auxílio da tecnologia que está ao seu favor, seus CRMs, banco de dados, plataformas digitais de dados, etc.
Seguimos com nosso endomarketing e marketing de relacionamento, meus grandes amigos de conversa, rsrs.

Conto com a compreensão do Vinícius Pinto, sua namorada e agradeço pela fonte de inspiração espontânea, abraço!!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Basta estar atento...

O artigo ~~copiado e colado~~ é realmente muito válido para se deixar guardadinho nessa minha gaveta eletrônica. Se ainda não leste algo sobre as impressoras 3D ou procura por alguma segunda opinião sobre o futuro próximo dos nossos mercados valerá o investimento do tempo!

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Adeus mercado velho, feliz marketing novo!
Como a tecnologia vai mudar como você fez e faz marketing até hoje. Essas três frentes tecnológicas vão modificar e muito as práticas de marketing no que se refere a produto, preço, distribuição e comunicação. Produtos vão ser a base de silicone, as vendas serão de projetos, os preços negociados pessoalmente, a customização não será mais de massa muito menos a comunicação. Você esta preparado? Então vamos lá.

Segundo uma pesquisa do jornal americano The New York Times com seus leitores para prever acontecimentos tecnológicos, a impressora 3D chegará para o consumidor por volta de 2015. Acredito que seja cedo, mas de 2025, 10 anos depois, não passa. Sabe o que isso significa? Que os produtos terão cada vez mais silicone na sua composição, que é o material das impressões em 3D. Que as fábricas aos poucos, e num processo irreversível, que iniciaram como indústrias, passaram para montadoras e fizeram outsourcing, vão apenas vender projetos. Existirão simplesmente escritórios de ideias que serão vendidas por internet para o consumidor, que por sua vez comprará tal projeto ou ainda o modificará conforme suas necessidades. Depois é só apertar o botão “imprimir”.

Segundo o site da Home@fab, um projeto open-source mass-colaboration mostra que esse dispositivo de fabricação pessoal vai permitir que se façam projetos on-demand, desde um brinquedo e até, imagine só, a sua refeição. A revolução digital hoje permite qualquer pessoa, comprar e vender virtualmente, mas a próxima etapa pula a distribuição como é feita hoje, porque a cadeia é composta de apenas um sujeito, um projeto que ele tenha criado e um dispositivo nas mãos do consumidor. Eu compro o seu projeto, encomendo matérias primas (cadeia de suprimentos salva, ufa!), mudo o que quiser e imprimo. Simples assim.

Quando mostrei numa palestra na universidade para alunos e professores de administração esta fantástica evolução do fabrico de bens, há uns quatro anos, e aventei as possibilidades que estavam por vir, eles se apressaram em dizer: “Ah! Lá vem o Pedro com suas sandices!” Parou para pensar que essa tal HOME FAB pode acabar com a festa do varejo? E os atacadistas vão existir? Se eu tiver a chance de imprimir na minha casa os brinquedos para os meus filhos, objetos para o meu home office e utensílios de cozinha não preciso mais de um ponto de venda para encontrar um bem? A vitrine será meu computador ou o meu iPad.

A tecnologia já permitiu e proporcionou o Big Bang do marketing, que aconteceu primeiro com a explosão da quantidade de produtos, depois veio a explosão da mídia com canais e mais canais de comunicação, ai então e quase concomitante veio o Big Bang da distribuição, o que permitiu encontrar chinelos na padaria e pão no posto de gasolina, uma profusão de locais para comprar qualquer coisa e também houve a explosão do preço que começou com a venda pela internet, com coisas que eram pagas até então, viraram gratuitas e continuam com as vendas coletivas.

Não para por aí, não. Surgiu faz oito anos, no máximo, e está em pleno desenvolvimento o Neuromarketing, que é a pesquisa de mercado feita para vasculhar o cérebro do consumidor e descobrir seus desejos mais profundos e não imaginados nem pelo próprio. Estas pesquisas são feitas com auxilio dos equipamentos de diagnóstico por imagem (fMRI, EEG, PET, MEG) e também eletromiografia, Eye Tracking e novos equipamentos que vêm surgindo para poderem ser usados nos consumidores no ato da compra como o Mynd (um eletroencefalograma wireless). Isso sem contar os equipamentos de biometria que mensuram as reações orgânicas de uma excitação externa como a propaganda ou uma embalagem de um produto, assim como também uma ação de vendas.

A convergência das mídias é o terceiro fenômeno tecnológico, acho que o mais antigo de todos os três, que modifica todo o pensamento de marketing. É na convergência que os meios se fundem e tornam-se móveis. E este movimento, vem na contramão do Big Bang da comunicação, porque novamente vamos juntar tudo num só meio que será um relógio ou um iPad.

A convergência permitirá ainda mais! Que num só meio possamos comunicar a existência de um produto, receber o projeto, ver se o sujeito gostou via um eye-traking online, imprimir o tal bem, customizado ou não, e mensurar a satisfação do consumidor com a interface máquina/cérebro. Fui longe? Não, tudo isso está muito perto de acontecer. Nicolelis, por exemplo, um dos maiores neurocientistas do mundo diz que em 2014, na Copa do mundo no Brasil, através da interface maquina/cérebro, fará alguém que não anda cruzar o campo de futebol e dar o chute inicial do evento.

Dá para imaginar tudo isso!? Se não der, corre, porque esse é um sinal de que você está ficando para trás. Aproveite a virada do ano para dar uma revirada nos seus conceitos e Feliz Marketing Novo em 2012.

*Pedro Camargo, consultor, conferencista e professor de pós-graduação em Neuromarketing e Biologia do Comportamento do Consumidor. Blog: www.biologiadocomportamentodoconsumidor.blogspot.com


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Toda essa aspiração atual e renovada, me fez lembrar do super-ultra-mega-power currículo de Bertrand Noirhomme, destinado e intitulado "Facebook, contrate-me". Ficou curioso? Não?!



Não é tão dificíl ser criativo, basta estar atento. Ao mercado, àquele que você tem como alvo e ao seu produto. E, claro, ao tempero da mistura. Pensando melhor, nem as buscas mais avançadas do Google no lugar de seu cérebro, possibilitaria a execução das tais infinitas combinações até alcançarmos o êxito pleno. A sua marca está atualizando seus meis digitais de comunicação? O seu produto poderia se adequar a esse contexto?

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Wikibrands: Construção de Marca no Ambiente Digital

Esse foi o tema da primeira palestra das tantas 'aulas abertas' da Pós-Graduação da ESPM-SUL, em Novo Hamburgo. Genaro Galli - Diretor da Pós da ESPM SUL conversou com o grupo presente sobre as tendências que estão em torno dos nossos consumidores, das nossas marcas e do nosso mercado. Em específico, aquelas direcionadas ao meio digital.

Galli baseou todo o seu estudo nas suas experiências pessoais e profissionais, como também no livro em que realizou revisão técnica "WikiBrands".
Genaro traz do livro conceitos mega contextualizados com os ambientes interno e externo das marcas brasileiras. Dentre eles relacionamento e engajamento. Penso que ainda, se os assuntos fossem mais direcionados aos aspectos offline poderia citar com mais intesidade a metodologia de aplicação dos aspectos relacionados ao atendimento da marca ao público, aliado às ações onnline.




Fazer com que cada colaborador da empresa compreenda a sua importância para com o setor, a marca e o negócio é um tanto quanto complexo, estudos e artigos de endomarketing são capazes de basear essas práticas. E, então, aliar tais ações offline ao universo onnline, multiplica as variações e combinações possíveis até que se alcance o êxito. Ainda mais, quando os colaboradores confundem acesso às redes sociais com passa tempo de trabalho e não estão engajados na causa social da empresa.

O livro "Os 4E's do Marketing e Branding" posiciona as marcas como as responsáveis por gerar seus negócios do sentido interno para o externo. Sendo os colaboradores os responsáveis por atender os públicos envolvidos e viralizar a marca para qual prestam seus serviços - entusiasmar funcionários. Já encantar clientes finais e intermediários vem como a segunda responsabilidade, focando e tornando seleto o nicho em que a marca investirá em suas pesquisas, tenderá a obter lucros e estabelecer relação. Enlouquecer concorrentes também faz parte dessa combinação, na luta de todas (as marcas) por um segmento,  os deixando confusos, os deixando sem saída e sem reações para as suas ações. Viabilizando todo o processo em mão dupla, enriquecer a todos vem como o quarto e último "E", sendo os consumidores os principais beneficiados com o valor e relacionamento externalizados.



Hoje, nós como consumidores e amantes de marcas por tais e tais motivos, produzimos e somos evangelizadores dos conceitos que os produtos e serviços pregam. Quando vamos efetuar a compra de um produto ou a contratação de um serviço já sabemos as informações técnicas e os fatores positivos e negativos (os mesmos buscados nas redes sociais, sites, blog de formadores de opiniões, etc). Então, o atendimento pessoal e a experiência vivenciada fixarão a imagem da marca na mente do potencial cliente - este é o momento da verdade, o ZMOT. Somos nós, os amigos e conhecidos, que colocamos no topo da Pirâmide de Maslow pessoal de cada consumidor o desejo por tal marca. Sem poder controlar o dinamismo e a amplitude de toda a mídia gerada por satisfações ou decepções, as marcas necessitam pensar, planejar e agir focando no social. Aquele social em que o consumidor realmente consome a marca, a deixa influenciar seus desejos e seus status sociais são definidos por aquilo que consome.

Sendo branding a prática de trabalhar a marca conforme o foco, planejamento estratégico, segmento e as tantas outras infinitas variações de mercado, a marca com o objetivo de se engajar com seu público pode estudar e implantar o modelo FLIRT, este que falarei em algum próximo post.

O post se prolongou, mas os assuntos trabalhados são supimpas e rendem muitos e muitros outros. As outras 'aulas abertas' trazem diversos outros assuntos super atuais e locais. Para se inscrever segue o link Está é a ESPM pensando globalmente, agindo localmente.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uma porção de GOOGLE

Nestes primeiros dias do ano tivemos acesso, através dos grandes blogs da Web brasileira, a alguns dados curiosos relacionados ao ambiente interno do Google.
Cotidianamente a marca está presente com seus produtos no nosso intenso mercado e rotina, mas aí chega o dia em que você cansa de ser passivo de todas essas influências e o desejo de ser o cara da vez é despertado.
Então você está na reta de chegada e cruza com as seguintes perguntas:

1. O que é dois para a potência de 64? (Engenheiro de software)

2. Imagine um armário repleto de camisetas. É muito difícil encontrar uma camiseta nele. Então, como você organizaria o armário para encontrá-las facilmente? (Gerente de produto)

3. Projete um plano de evacuação para São Franscisco (Gerente de produto)

4. Se você fosse o Gerente de Produto do Google Adwords, como faria um plano de marketing desse produto? (Gerente de marketing de produto)

5. Quem são os principais concorrentes do Google e como Google compete com eles? (Gerente de marketing de produto)

6. Se você fosse o gerente de marketing de produto do Gmail, como faria um plano de marketing para alcançar 100 milhões de clientes em seis meses?(Gerente de marketing de produto)

7. Quanto você acha que o Google fatura diariamente apenas com as propagandas no Gmail? (Gerente de marketing de produto)

8. Você é o capitão de um navio pirata e sua tripulação fará uma votação para definir como o ouro será dividido. Se menos da metade dos piratas concordar com sua proposta, você será morto.Como você recomendaria um meio para dividir o ouro de forma a ganhar uma boa recompensa mas ao mesmo tempo sobreviver? (Engenheiro-chefe)

9. Quantas bolas de golfe cabem em um ônibus escolar? (Gerente de produto)

10. Explique, em três sentenças, o que é uma base de dados para seu primo de oito anos. (Gerente de produto)

11. Que método você usaria para encontrar uma palavra no dicionário? (Engenheiro de software)

12. Como você armazenaria 1 milhão de números telefônicos? (Engenheiro de software)

Você saberia o que responder? Como se portar e posicionar? E a expressão de desespero, as pernas bambas e o blim-blaum dos sinos?

No Portal da Exame, especialistas relatam o que Marissa Mayer - recrutadora do Google Brasil - analisa com estas questões, ou ainda, o que elas provocam nos interessados às vagas.

12 perguntas de entrevistas do Google

O que aprender com o processo de recrutamento do Google

O planejamento estratégico da marca, além de selecionar individualmente cada neurônio que ingressa na equipe de colaboradores, também visa contribuir com o meio ambiente e posicionar a marca para com os "aspectos verdes". Seguem as 9 curiosidades verdes do Google, dentre elas: energia renovável, utilização de cabras no lugar de cortador de grama,  bermuda para quem trabalha nos servidores e ainda cultivo de abelhas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Isso não é coincidência!

Você passa  meses e gasta alguns neurônios até encontrar o conceito ideal para o atual contexto do mercado em que sua marca atua.


E, então, na tão esperada época de campanhas, seus concorrentes iniciam a execução das estratégias...


...e todos percebem que um tal de inconsciente coletivo agiu sob todos os setores de comunicação e marketing da Região

domingo, 1 de janeiro de 2012

Nós, o Twitter e os nossos clientes

O Twitter foi criado com o intuito de ser um microblog e logo de início tornou-se um meio para que empresas e marcas se comunicassem com os seus usuários. Tal Rede Social não é capaz de produzir material jornalístico, porém, como o Facebook, é uma fonte de informação para demais portais. E, então, como as marcas e os portais de matérias podem aproveitar tal oportunidade de vínculo?
As postagens, por conterem no máximo 140 caracteres e, às vezes, direcionarem para outro portal, o intervalo de tempo entre uma postagem e outra é curto, mantendo continuamente na timeline dos usuários algo que lembre a marca. O conteúdo no Twitter tende a ser mais informativo do que aquele que despertará o desejo de estabelecer um relacionamento de longo prazo, porém a facilidade de mencionar e fazer-se lembrar da marca é maior que no Facebook. Por isso, entre uma postagem informativa e outra, se torna relevante postar algo curioso, cultural e que esteja entre os assuntos mais comentados do público da marca, mantendo o perfil atrativo.
Semelhante ao Facebook, no Twitter, quando uma pessoa torna-se seguidora de um perfil isso representa que há algo de relevante, interessante ou curioso naquele perfil ao ponto dela desejar receber suas atualizações na sua timeline. Porém não são todos os seguidores que representam o público real – métrica que avalia do total, quantos seguidores são ativos para com seu perfil, através da quantia de retweets. Portanto dar RT em algum tweet é equivalente a compartilhar alguma postagem no Facebook, já que quando se dá o RT naquilo que a marca postou torna-se público aos seguidores do perfil que retweetou. Assim, o perfil da marca vai se tornando popular entre o seu público alvo.

Tem a ver                                                                                                


Nós, o Face e os nossos clientes

Guia completo sobre as novas métricas do Facebook

Os 7Rs para uma estratégia empresarial nas Mídias Sociais