sábado, 24 de dezembro de 2011

Nós, o Face e nossos clientes

O meio globalizado em que vivemos transformou o modo com que aspiramos as informações e o jornalismo. No momento atual, as notícias chegam até nós por meio do compartilhamento de conteúdo nas Redes Sociais e, não somente, por um único portal, como o Terra, Uol, MSN e afins. Esses que expõem a informação de interesse público de forma padronizada e estrategicamente conforme seus ideais. O caminho entre o internauta e a notícia está ainda mais curto, o Blogmídia8 descreve:


Isso tem impacto direto no jornalismo, já que o Facebook se consolida com grande fonte de tráfego para portais noticiosos. No caso da Rede Social, o aumento de visitas foi de 22%, com um acréscimo de 8 minutos no tempo de navegação. O Facebook passa a ser uma arma poderosa de consumo e distribuição de conteúdo.


Portanto, no Facebook, o conteúdo é mais personalizado, os usuários passam a consumir aquilo que realmente lhe interessam e isso se define a cada novo relacionamento entre perfis que se firma, atraindo as afinidades. Enquanto que nos portais o conteúdo que se tem acesso é o qual o site segmenta como relevante para oferecer. Por isso, é imprescindível uma marca que está inserida no universo onnline conhecer o seu público e adequar o conteúdo que é capaz de despertar interesse por seus perfis, na busca pelo relacionamento.

As postagens podem acontecer de forma diversificada, sendo apenas um texto, ou ele aliado a uma imagem, vídeo ou link.

Com a finalidade de fornecer informações que o público da página julga interessante, é relevante interpretar o que representa para o fã curtir, compartilhar ou comentar as postagens da página. Quando o usuário compartilha entende-se que ele determina o conteúdo como interessante ao ponto de tornar público aos amigos. Já quando a postagem é comentada o nível de relacionamento entre o fã e a página é maior, já que é uma interação direta e com a possibilidade de feedback da página para com o fã. A postagem, quando curtida pelo fã, entende-se que o mesmo apreciou o conteúdo, tem opinião e posicionamento semelhantes.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Uma porção de ARQUÉTIPOS

Ler é um exercício para a mente, ainda mais quando, particularmente, leio sobre cultura e arquétipos.
Segue um trecho do Marketing Educacional em Ação; pg. 84.
 
 
"Ao contrário do inconsciente pessoal, o conteúdo do inconsciente coletivo não vem da experiência pessoal: é a herança da espécie humana e, por isso, idêntico em todas as pessoas, comum em todas as culturas e presente em épocas e lugares diferentes. O inconsciente coletivo é resíduo psíquico da evolução do homem, acumulado devido às experiências repetidas de muitas gerações. Os componentes desse inconsciente coletivo chamam-se arquétipos, os quais são vários. Um arquétipo é uma idéia universal e de forte apelo emocional, daí seu uso frequente pela propaganda".

 Tem a ver___________________________________________________________________
Senso Comum
Cada pessoa possui sua personalidade e age conforme seus costumes, mas todas essas expressões são provenientes daquilo que o inconsciente tem como correto, incorreto e ideal. Esses conceitos são formados no decorrer de nossas vidas, pois fazemos parte de uma cultura e, principalmente, estamos harmonizados com a nossa família e sociedade. Cada um desses “territórios” influencia no nosso comportamento cotidiano, nas coisas mais simples do dia-a-dia que se tornam automáticas quando executadas. Um exemplo muito prático para isso é a língua que utilizamos para nos comunicar com a sociedade e o mundo, após alguns anos de prática e aprendizado com os meios culturais e os familiares, essa prática tão complexa se torna automática. A mesma atividade é exercida entre um povo para que haja uma interpretação adequada e comum para todos os habituados com a cultura. Portanto senso comum pode ser resumido por aquelas informações que vamos adquirindo durante nossa vida para exercer atividades que são comuns na cultura que estamos inseridos, a fonte para esses conhecimentos quanto mais próxima das nossas vivências, mais adequada será para ser aplicada.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Comportamento global/local da Coca-Cola

No dia 07 de dezembro decidi contabilizar quantas vezes a marca Coca-Cola atingiria meus olhos, ouvidos, mente.

A soma total é de 11 vezes – ONZE VEZES.

Esse número é totalmente variável, pois durante o período de atenção meu inconsciente deveria estar a mil para associar minhas lembranças que envolvem a marca. Com certeza em alguns dias sou atingida e nem percebo, mais ou menos vezes, que no dia 07/12.

Quando tive a ideia de perceber esses dados, o objetivo central não foi de comprovar como a marca é valiosa ou investe bem em suas mídias, mas sim tentar compreender como uma marca que age globalmente consegue estabelecer um relacionamento comigo – eu, mera mortal que mora em uma cidade razoavelmente pequena. E, também, meu segundo objetivo foi de entender na prática o que tanto já li sobre estradas mentais, congestionamento de informações e o fluxo das mesmas entre consciente e inconsciente.

Durante o dia de percepções estava atenta e meu inconsciente esteve em alerta para todos os fatores que se relacionam com aquilo que a Coca-Cola já marcou nele. Confesso que todas as vezes que escutei e li “felicidade” me veio à tona Coca-Cola, Coca-Cola, Coca-Cola. Também senti mais sede, será que tem a ver?

Estive presente em um Break Publicitário onde o Diretor de Marketing da Vonpar listou as ações direcionadas ao posicionamento local/global da Coca-Cola. Resumidamente a essência é manter o mesmo foco até 2020, estabelecer relação com as novas gerações e manter com as que ainda bebem Coca-Cola, agindo nos ambientes interno e externo. Dentre os objetivos locais está englobado identificar as tendências para com a classe social C, questões de sustentabilidade e bem-estar. Pois todas elas determinarão a metodologia de execução das ações planejadas globalmente, como também o investimento na Copa de 2014 e na paixão nacional: futebol (mais local ainda? No RS investirão pesado em festivais e eventos da região, como também no Gauchão e ações em escolas envolvendo os seus mais potentes consumidores em campeonatos de futibas).



Desviando do assunto global-local e direcionando o texto para a Vonpar Bebidas, trago alguns dados apresentados no Break:

#Abrangência no Mercado de Bebidas
Rio Grande do Sul: 75%
Santa Catarina: 100%

#A marca representa 9,5% do PIB brasileiro
# Possui 37 mil clientes diretos, 23 mil indiretos (varejo) e 14 milhões de consumidores
# 3500 colaboradores estão distribuídos entre as duas fábricas gaúchas


Penso que esses números explicam o porquê de sentirmos, sem querer, as marcas tão próximas enquanto as mesmas estão pensando em um público alvo que abrange continentes. Como também os comerciais e as outras mais diversificadas ações que a marca promove e nos envolve emocionalmente. Fazendo com que, diariamente, em nosso inconsciente as lembranças das marcas globais/locais sejam despertadas, ou por se fazerem vistas, ou por estarem associadas ao nosso cotidiano, estrategicamente.


Tem a ver_____________________________________________

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Post Tendencioso

Neste exato momento, terça-feira, 06/12, cerca de 21 horas li um artigo da Veja que fala sobre tendências para 2012... Assuntos como esses só não são tão batidos porque mudam a cada vez que um veículo - seja ele impresso, pessoal, digital, etc - dita a próxima tendência. E o hábito é de que a cada troca de ano isso aconteça, pois então vamos iniciar a lista para 2012...

 Os princípios evoluem, a tecnologia se atualiza a todo instante e cada um de nós tem o direito e o dever de compreender e adequar os seus conceitos no novo contexto cultural. Essas mudanças vão sendo percebidas pelas marcas e transformam-se em portais na mente do público-alvo para inserir o novo produto, reforçar a marca e o posicionamento. Encontramos até agora pontos positivos e negativos.

Algumas tendências quando disseminadas causam um impacto tão positivo que são capazes de transformar lixo em produto reciclável, classe social C em foco do mercado ecônomico, questões de saúde e bem-estar em novas prioridades... Estamos falando das tendências que surgem após um diagnóstico daquilo que a sociedade demanda, os veículos influentes determinam como atual e as marcas que possuem influência regional e global as captam e as associam aos seus produtos e serviços.

Portanto, é relevante entender que as tendências são diagnosticadas e determinadas (ou o contrário) localmente, mas quanto mais impactante, mais capazes de atingir meios globais. Porém o jogo pode virar e o que poderia ser aplicado positivamente, causa um impacto negativo. Exemplos? Desfiles que contam com modelos muito magras que, com a euforia das marcas, fixou na mente de certas adolescente a obsessão de alcançar as medidas exageradas. Até mesmo a sustentabilidade que é algo que a sociedade demanda e as marcas a perceberam como um valor agregado para servir a elas mesmas, poderia ser alvo de críticas e anti-mercado. Ainda bem que sustentabilidade hoje é um assunto batido, mas que ainda causa efeito.

Separei algumas marcas que transparecem o seu posicionamento perante as tendências citadas...

Sicredi, gente que coopera cresce.
O comercial  que posiciona a Sicredi como uma marca apoiadora da sustentabilidade aliou a mensagem do seu logo, já existente há um tempo considerável, para firmar a transparência.




Da mesma forma, a Natura... Identificou os universos femininos como uma oportunidade de posicionamento voltado ao bem-estar e aliança entre a saúde e a beleza.







Já a Coca-Cola poderia ser referência para todas as tendências citadas e mais algumas dezenas... Uma marca tradicional que está presente e evolui com cada geração!




Para encerrar, suponhamos que a Apple lance a tendência de que utilizar tal novo produto x substitui o exercício físico, apresentando argumentos que envolvam nossas necessidades cotidianas e despertando  desejos. O público a favor do sedentarismo a apoiará com todas as forças, já os que são a favor do exercício físico se mobilizarão contra. Mesmo sendo a Apple - marca muito influente globalmente - será abalada. Mas se a Apple lançar o mesmo produto com enfoque na tendência da saúde e bem-estar, valorizando o exercício físico, os sedentários pensarão duas vezes a respeito dos exercícios e os esportistas apoiarão o novo produto. Ponto positivo para a marca e ambos públicos.

No texto da Veja, encontra-se uma citação sem muito fundamento sobre o envelhecimento, mas a Veja por ser um veículo influente, pode provocar nas marcas a percepção do assunto como uma oportunidade de posicionamento de novos produtos direcionados ao público em questão, idosos.  

"A tendência seguinte lembra que as percepções sobre envelhecimento estão mudando e as pessoas passaram a ver mais positividade em ficar velhas. Com mudanças culturais e demográficas, além de avanços medicinais, a definição de quando a velhice chega será alterada, assim como o significado do termo."

E, então, no final de 2012, a Veja escreverá outro artigo falando sobre as tendências do passado, citando os idosos. Quem se lembrará que quem deu o ponta-pé inicial fora ela mesma?!


Tendências são tendenciosas assim mesmo!