segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Percepção de Valor

Para existir venda, não necessariamente, o dinheiro é o mais relevante. Isso está certo?

Vamos pensar um jogo rápido...
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1. Planejar os ambientes interno e externo + posicionar: despertar a atenção do público alvo
2. Executar + 4E's: fazê-lo perceber o valor de sua marca
3. Monitorar e manter: pós-venda, manter o relacionamento e se preparar para a próxima TROCA!
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Esse jogo rápido e resumido pode nos mostrar o real valor do dinheiro e da troca.
O dinheiro é necessário para...
a) custear o produto/serviço
b) investir e aplicar na sua marca
c) pagar seus funcionários e demais despesas
d) suprir fatores racionais
e) só!

A venda quando tem um sentido de troca representa...
a) satisfação para ambas partes
b) fidelização aliada a uma experiência positiva
c) reconhecimento
d) suprir fatores racionais e emocionais
e) muito mais que isso!

Recebi há poucos dias atrás esta metáfora...


"Veja só que matemática interessante:

Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um gringo e entra no único hotel.
O gringo saca uma nota de R$100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.

Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!"




O que mais podemos extrair da moral?



Quem era o devedor, era ao mesmo tempo, o responsável por fazer a roda do dinheiro girar. Todos envolvidos em trocas de experiências e suprimentos para saciar a demanda do próximo. Após a demanda saciada e outro interessado pelo mesmo foco inicia o jogo da concorrência.

sábado, 12 de novembro de 2011

#to de olho!

Nesta última semana encontrei alguns posts muito interessantes pela web...
Muitos falando sobre o lançamento das páginas no G+ e, em consequência disso, muitos outros citando as ferramentas disponíveis para monitorarmos o conteúdo da sua marca que está lançado nas redes sociais.


1. Links úteis


a) O BlogMídia 8 relacionou os livros de comunicação digital que estão disponíveis para download.
http://www.blogmidia8.com/p/biblioteca-virtual.html


b) No Acervo Publicitário encontrei uma seleção de 35 sites de vetores, alguns portais realmente possuem arquivos muito bacanas.
http://www.acervopublicitario.com.br/2011/06/35-sites-de-vetores-extremamente-uteis.html



2. Redes Sociais


a) Facebook:
I) O que acontece em 20 minutos no Facebook?
http://www.blogmidia8.com/2011/10/o-que-acontecem-em-apenas-20-minutos.html


II) Guia sobre as nem mais tão novas métricas do Facebook. http://www.blogmidia8.com/2011/10/guia-completo-sobre-as-novas-metricas.html


b) Com o auxílio que o Facebook está nos dando com o lançamento das novas métricas, o BlogMídia8 sinalizou os 11 possíveis passos que podem auxiliar na elaboração de um relatório básico para as redes sociais.
http://www.blogmidia8.com/2011/07/11-passos-para-montar-um-relatorio-de.html. Também pontuaram os 7 Rs que servem de base, pelo menos para os caras bacanas que escrevem no blog, na elaboração de uma estratégia empresarial nas redes e mídias sociais:
http://www.blogmidia8.com/2011/10/os-7-rs-para-uma-estrategia-empresarial.html


c) Google +
Novamente o BlogMídia 8 sendo a fonte mais exata e direta para comentar e apresentar novas ideias, ferramentas e métodos quando falamos nas mídias e redes sociais. O link que segue apresenta minuciosamente o que, como e porquê uma empresa pode atuar nas páginas do G+.
http://www.blogmidia8.com/2011/11/primeiras-impressoes-sobre-o-google.html#more


d) Retorno sobre o engajamento em mídia social
I) 15 maneiras práticas de medir o retorno sobre o enagajamento nas mídias sociais: http://www.brunodesouza.com/15-maneiras-de-medir-o-retorno-sobre-o-engajamento-roe-em-midia-social
II) No blog de Tecnologia Digital, o autor do texto apresenta formas qualitativas e quantitativas para medirmos o público real, alcance, ponto de classificação, número de publicações nas Mídias Sociais.

III) Como mostrar o retorno de mídias sociais usando o Google Analytic: http://kauekgg.com.br/mostrando-roi-em-midias-sociais/



3. Semana da Associação Riograndense da Propaganda - ARP
Neste link encontrei toda a programação, publicitários presentes no Salão ARP e as peças premiadas. O evento, os profissionais e as premiações são exemplos para todos os profissionais.
http://arpnet.locaweb.com.br/3yz/index.php

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Iniciando o branding

"Gerenciar marcas hoje exige uma abordagem muito mais elaborada dos profissionais de comunicação. São tantas as ferramentas de comunicação existentes que é preciso um maestro para compor o projeto de comunicação integrada de marketing. É necessária uma grande matriz na qual se combina o que se tem a dizer com as ferramentas de comunicação: para quem falar, onde, quando e com que freqüência."

Como toda boa ideia, o branding é simples em seus princípios. O desafio é implantá-lo com competência.
Fonte: Marketing educacional: estratégias e ferramentas - Sonia Simões Colombro

A próxima fronteira...

Além da responsabilidade social (que inclui a responsabilidade ambiental), em breve as empresas começarão a se preocupar com sua responsabilidade espiritual no mundo - que nada tem a ver com religião - incorporando, em seu dia-a-dia, o conceito de interdependência, presente na natureza, e a ferramenta da doação.

 "Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, apenas em contradição com o que conhecemos da natureza". Santo Agostinho

Prospectando uma nova e solidária economia mundial, o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, lançou recentemente o livro intitulado Dar [Giving, no original, já traduzido em Portugal como Dar, mas ainda não publicado no Brasil], em que reformula o sentido do ato de "dar" como algo que embute uma relação custo-benefício positiva para todos e, assim, oferece um olhar inspirador sobre como cada um de nós pode mudar o mundo. Antes disso, o escritor argentino Jorge Luis Borges também havia mostrado que "dar" é o que importa, ao pedir que se lançassem pérolas aos porcos. No meio empresarial, será que não lidaremos com a mesma lógica neste novo milênio? Não será o ato de dar que nos fará crescer e lucrar mais, como empresas e como humanidade?

Diante disso, e longe de qualquer juízo de grandeza moral, coloquei a mim uma questão que pode parecer extravagante para muitos: o que os marketeers podem aprender com os doadores em geral, e particularmente com aqueles que ajudam os que vivem nas ruas [os sem-teto]? Por exemplo, qual sua motivação para dar? Qual seu retorno? Será que isso poderá inspirar os marketeers? Haverá de inspirar as lideranças das organizações de negócios?

Minha grande descoberta foi a de que, nas ruas, a economia depende principalmente do conceito de interdependência. Essa ideia implica que todos são, ao mesmo momento, provedores e tomadores, clientes e fornecedores. Apenas são outros os valores agregados: o afeto inclusivo, a proximidade real, a confiança mútua, a segurança capaz de granjear a paz interior. Assim, logo percebi que receber tais benefícios também são a motivação e a recompensa de quem os dá.

Como esse conceito se transportaria para o ambiente empresarial? Creio que no surgimento de um novo conceito de marketing relacional: o marketing interdependente. Ele se baseia num aspecto verdadeiramente inovador - o fato de que todos devem ganhar numa relação, e não apenas os diretamente envolvidos. A matemática, a química e a física há muitas décadas conseguiram provar que na natureza tudo está interligado e é interdependente.

Como poderiam as empresas e o marketing escapar dessa realidade? Acredito que o marketing terá cada vez mais a aprender com a natureza, ela própria interdependente, e menos com a civilização.


Para a gestão de marketing na prática, isso significará a passagem de um marketing relacional com enfoque em parcerias estratégicas para a fundação de um marketing de comunidades, em que cada um contribui individualmente, não competindo nem cooperando, mas interdependendo.

As empresas deixarão de se ocupar em produzir e comercializar bens e serviços? Não. Mas permearão essa prática com outras baseadas na interdependência.

Eis algumas projeções do que pode vir a ocorrer no ambiente corporativo transformado pela interdependência:


ñ Em todas as etapas de produção, desde a aquisição de matérias-primas, gestores e funcionários serão orientados a desenvolver e priorizar as "ferramentas" do afeto inclusivo, da confiança mútua, da segurança capaz de granjear a paz interior. Os elos da cadeia de fornecimento se transformarão em comunidades interdependentes.

ñ O mesmo acontecerá em todas as etapas de comercialização e chegada ao mercado: canais de vendas e consumidores finais se converterão em comunidades.

ñ As empresas até poderão doar um número de horas remuneradas a seus funcionários para que cultivem o relacionamento com essas novas comunidades.

ñ O lucro continuará a existir, é claro, mas também será utilizado para recompensar o comportamento interdependente e para cuidar das comunidades.

Se um gestor quiser entender de forma completa a ideia da interdependência nos negócios, terá de voltar à necessidade primária do ser humano: a auto-realização. Diferentemente da ideia propagada pela sociedade do conhecimento, em que se mostra fundamental "conhecer", a proposta central passará a ser "auto-realizar-se". Admito que não é fácil mudar a lógica, sobretudo nas sociedades ocidentais. É preciso desapegar-se um pouco de nossa sociedade atual para compreender esta frase: "Tudo que dei é meu, continua comigo. Tudo que restará no final será o que compartilhei". Será possível ter esse sentimento em relação ao que simplesmente compramos ou vendemos?

Madre Teresa de Calcutá afirmava que, "quanto menos temos, mais temos para dar", e na rua vemos isso claramente. Basta comparar o impacto que tem sobre nós um sorriso ou um abraço sincero com o impacto do consumo, que gera satisfação fugaz e temporária.


Para que isso aconteça no meio corporativo, contudo, talvez sejam necessários às empresas uma nova transparência de propósitos, novos valores e um novo enfoque relacional, traduzidos na criação de comunidades de proximidade real. Uma nova consciência para o mundo dos negócios terá, necessariamente, de passar pela responsabilidade de, como diria Mahatma Gandhi, sermos o exemplo que queremos ver nos outros. Mais uma vez usamos o verbo "dar" - nesse caso, dar o exemplo.

Por onde começar tamanha transformação nas empresas?, perguntará o leitor. Acreditar ser possível é o primeiro passo. Acreditar que você é parte da solução, o segundo. Entender que você é também parte do problema, o terceiro. O resto você já sabe. A esse respeito, Max Planck, um dos "pais" da física quântica, afirmou que à entrada dos portões do templo da ciência estão escritas as palavras: "Deves ter fé". Ter fé talvez não seja crer no que não vemos, mas criar o que não vemos.

A realidade que se vive nas ruas fez-me antecipar, ainda, o próximo passo, uma nova doutrina econômica aparentada a um capitalismo empreendedor elevado a seu expoente máximo de responsabilidade inclusiva. Nele, assim como na natureza, assistiremos ao retorno à natural evolução criativa, em que nos descobriremos todos maiores que a soma das partes. Além de jogarmos com a ideia de interdependência, passaremos a reconhecer no fator "impermanência" uma variável estratégica de oportunidade, cabendo à alta gestão potencializá-la, em vez de isolá-la como a uma bactéria nociva. Perante uma humanidade que se debate entre os anseios de uma nova consciência nos negócios e buscas individuais de um sentido mais amplo para a existência, confrontamo-nos com novos ideais de espiritualidade. Só esta parece ser capaz de despertar o princípio organizador, totalizador, integrador de todas as potencialidades humanas. Como poderia ser diferente nas relações de consumo? Tudo na vida é uma doce responsabilidade, não mero jogo de sorte ou azar. Esse é um entendimento que, desde meados dos anos 80, vem dando origem à figura do gestor servidor.

Aristóteles, que nunca leu um livro de administração de empresas em sua vida, já sabia que somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, mas um hábito. O que falta então para romper com algumas de nossas rotinas? Acreditar que, além de desejável, é possível. Seguindo a máxima de São Francisco de Assis, deveremos começar por fazer o que é necessário, depois fazer o possível, e logo estaremos fazendo o impossível. Entre aqueles que cuidam de quem vive na rua, muitos já perceberam que obedecem, agora, a novos paradigmas: o da interdependência e o do dar. A onda criada [na Europa e nos EUA] com movimentos como o Free Hugs (o nome, abraços grátis, é auto-explicativo) ou o Banco de Tempo (que prega a simples troca de tempo por tempo) veio a provar exatamente isso. Está, pois, lançado o mais nobre desafio aos marketeers: a gratuidade - ou, como dizemos cá em Portugal, a gratuitidade.

Fonte: HMU nº 57 junho de 2008
Castro, Paulo Vieira de
Paulo Vieira de Castro é diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto, em Portugal, e seu professor. Ele também atua como consultor de empresas e é o formulador do “dharma marketing”, novo modelo de marketing baseado na responsabilidade espiritual. www.dharmamarketing.org

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O ato: comunicar

Comunicar é a ação que transmite uma mensagem do emissor ao receptor, seguido de um feedback. A mesma pode ser consigo mesmo, integrada entre seres semelhantes ou culturas distintas. O fator relevante é o de que o homem convive em uma sociedade constituída por fatores que a constroem e os meios de comunicação que atuam como ferramentas para essa metodologia alcançar o êxito. Sendo o homem o responsável por abastecer e exercer a comunicação, existem diversos meios para levar daqui para lá a mensagem, seja pelo som, imagem ou gestos. Brum (2010, p. 40) exprime o conceito de comunicação sendo ela a transferência da informação de uma pessoa para a outra ou uma forma de repassar idéias, pensamentos e valores.

A ciência da comunicação quando vista sob a percepção mercadológica posiciona os profissionais e estudantes da mesma em conflito para com os seus públicos alvos, já que um produto e/ou serviço concorre com diversas outras marcas ou possibilidades para satisfazer tal necessidade e desejo do consumidor, para isso o produto e/ou serviço comercializado demanda de pesquisa, análise e produção de mensagens coerentes com o que se oferta e originais o bastante para marcar e propiciar uma experiência marcante no inconsciente do potencial cliente.

Os produto e/ou serviços que se comunicam com o seu consumidor de forma comum às outras experiências do cotidiano possui mais chances de atingir com êxito o inconsciente e o consciente, sendo recordado quando o mesmo sentir a necessidade ou o desejo que corresponde à oferta do que se está vendendo. Ainda mais, quando o produto e/ou serviço estão englobados em uma marca que se relaciona com o seu público continuamente, pois assim as mensagens são integradas mesmo que em suas diversas formas – verbais, escritas ou gestuais. A seguir Kotler (2008, p. 359) exemplifica.
“Os consumidores de hoje são bombardeados por mensagens comerciais de uma ampla variedade de fontes. No entanto, eles não distinguem as fontes da mensagem do mesmo modo que os profissionais de marketing. Na cabeça do consumidor, as mensagens de propaganda apresentadas por mídias diferentes e abordagens promocionais fazem parte de uma única mensagem sobre a empresa. Mensagens conflitantes vindas dessas diferentes fontes podem resultar em posicionamento de marca, relacionamentos com o cliente e imagens da empresa confusos.”
A comunicação visual tem sua relevância por ampliar as possibilidades de abordar a sociedade, sejam elas pelos signos, desenhos, pinturas, instalações, fotografias, logotipos, entre outras; evidentes nós veículos mais comuns de se fazer a propaganda ou naqueles mais inusitados da mídia externa (outdoor, pontos de ônibus, audiotrans, busdoor, displays ecológicos, etc.). A distribuição das formas, harmonia das cores e posicionamento dos veículos de mídias externas possuem uma relevância extrema, já que uma mensagem aplicada em um outdoor, por exemplo, é emitida para diversos públicos e a mesma mensagem deve atingir a todos com um efeito semelhante e instantâneo, para isso os meios são elaborados com a finalidade de serem comuns sem anular a originalidade e identidade da marca.

Seres humanos posicionam-se perante a sociedade agindo conforme sua personalidade, sendo um dos métodos mais marcantes o visual. A sociedade é marcada por pré-conceitos que possibilitam, quando se deparar com o novo já criar um conceito com base naquilo que já conhece, que já marcou seu inconsciente e possui alguma relação com o “novo”. As marcas de produtos e/ou serviços se posicionam mercadologicamente conforme a região em que atuam, o perfil de seu público alvo e, também, visualmente. Para isso elaboram sua Identidade Visual e a utilizam sempre que forem se comunicar com algum possível receptor – essa insistência que projeta a marca. A partir disso, é perceptível a importância dos aspectos visuais quando se tem um objetivo e a possibilidade de recorrer a um designer inovador, diferenciado, clássico, etc.